sábado, 12 de março de 2011

E aquela garotinha...


É tão difícil escrever sobre si mesmo... Eu tento, mas as palavras não fazem sentido algum. Há dias em que me sinto melancólica e recorro as fotos de infância, para ter a certeza de que um dia fui feliz. Olhando essa foto, não há quem diga que eu não era feliz. Ao mesmo tempo, percebo a inocência em meus olhos. Quando olho para trás e penso no passado, lembro de coisas que fiz. Não me arrependo. De nada. Por nada que tenha dito ou feito. Se o tempo voltasse, tudo seria igual. Minhas atitudes e decisões, me tornaram a pessoa que sou.
Apesar disso, tenho que agradecer a base de tudo, minha família. Acima de tudo, me ensinaram valores que não são ensinados na escola. Me ensinaram a ter caráter. Ser fiel. Ter amor (mesmo que a minha forma de amar seja meio "estranha" para alguns, uma vez que prefiro a distância ao desentendimento).
E ao fazer um balanço de tudo, acabo descobrindo que eu sou feliz. E muito. Principalmente por ter aprendido a dar valor a coisas pequenas, sem valor para a maioria das pessoas que conheço. Sou feliz por ter saúde, por ter uma família que está ao meu lado, por ter alguém que me ama e quer construir uma vida ao meu lado, por ter amigos, mas, acima de tudo, por ter um Deus, que me guia e me protege. Um Deus que transformou aquela garotinha em uma mulher, mas que sempre será a caçula dos pais.


Obrigada, Senhor,
Por todas as maravilhas que tens feito em minha vida!
Que Teu nome seja exaltado!
Amém!

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